A ciência descobriu que o que comemos não apenas nutre nosso corpo, mas também pode modular a forma como nossos genes se expressam. Essa é a base da conexão entre a Medicina Ortomolecular e a Epigenética, um campo que estuda como fatores externos como alimentação, estresse e estilo de vida influenciam diretamente a atividade genética.
Vitaminas, minerais e antioxidantes podem “ligar” ou “desligar” genes relacionados a processos como inflamação, envelhecimento e desenvolvimento de doenças crônicas. Isso significa que nutrientes adequados, em doses corretas, têm o potencial de reprogramar nossa saúde a nível celular.
Na prática, a Medicina Ortomolecular busca identificar desequilíbrios nutricionais e oferecer suplementações que favoreçam a expressão de genes protetores, ajudando a prevenir ou retardar condições como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.
Essa abordagem abre portas para dietas e terapias personalizadas, onde cada paciente pode receber um plano de acordo com seu perfil genético e metabólico. Não se trata de ficção científica: é a medicina do futuro sendo aplicada hoje, em que a nutrição e a genética trabalham juntas para transformar a forma como entendemos saúde e longevidade.