Envelhecer de forma saudável é o grande desejo da nossa era. Entre as inúmeras promessas, as terapias hormonais surgem como uma das mais populares no campo da longevidade. Mas, afinal, o que realmente funciona e o que não passa de mito?
Estudos científicos mostram que, em casos específicos, a reposição hormonal pode trazer benefícios reais como melhora da qualidade de vida na menopausa, prevenção da perda óssea e regulação de funções metabólicas. Por outro lado, o uso indiscriminado de hormônios com fins “anti-aging” ainda carece de evidências sólidas e pode trazer riscos significativos, como aumento de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Novos protocolos vêm sendo estudados para equilibrar segurança e eficácia, mas é essencial diferenciar o que está embasado em ciência do que é apenas marketing. O mercado da longevidade é bilionário e, muitas vezes, vende soluções milagrosas sem respaldo adequado.
O caminho mais promissor está na individualização: avaliar exames, histórico clínico e estilo de vida para indicar (ou não) terapias hormonais. A longevidade sustentável não depende apenas de hormônios, mas de um conjunto de práticas que envolvem nutrição, atividade física, sono de qualidade e acompanhamento médico.