A medicina ortomolecular é uma especialidade médica que se baseia no controle dos radicais livres. Em um organismo saudável, esses radicais livres são normalmente eliminados. No entanto, algumas doenças podem aumentar sua produção e/ou retardar sua eliminação, resultando em inúmeros danos à saúde.
A medicina ortomolecular visa assim equilibrar as funções vitais do corpo através do uso de substâncias naturais e da reeducação alimentar, corrigindo os desequilíbrios químicos provocados por esses radicais livres.
História da Medicina Ortomolecular no Brasil
A terapia ortomolecular é recente no Brasil e ainda pouco conhecida. Contudo, não é uma especialidade nova. O termo “ortomolecular” foi introduzido por Linus Pauling (1901-1994), vencedor do Prêmio Nobel de Química em 1954 e da Paz em 1962, em um artigo na revista Science (160:265-271,1968).
Funcionamento no Corpo Humano
A medicina ortomolecular corrige desequilíbrios químicos causados pelos radicais livres, que são importantes nas doenças e no processo de envelhecimento. Em um organismo equilibrado, esses radicais livres são eliminados por inúmeros mecanismos protetores, incluindo várias enzimas. Nos indivíduos onde esse equilíbrio é perdido, o tratamento ortomolecular utiliza substâncias com poder antioxidante, como vitaminas e minerais.
Indicações e Contraindicações
A medicina ortomolecular é indicada tanto para fins preventivos quanto terapêuticos. É importante ressaltar que deve ser vista como uma medida adjuvante ao tratamento alopático. Crianças, gestantes e lactantes são grupos especiais que necessitam de uma avaliação médica cuidadosa para determinar a real necessidade de uma terapia ortomolecular.
Benefícios da Medicina Ortomolecular
O uso de vitaminas e minerais para combater os radicais livres praticamente isenta a medicina ortomolecular de efeitos colaterais, uma grande vantagem em comparação com o tratamento alopático.