Quando falamos em prevenção do câncer, a alimentação aparece como uma das principais ferramentas ao nosso alcance. Não se trata de uma fórmula mágica, mas sim de escolhas cotidianas que, somadas, reduzem significativamente o risco de desenvolvimento da doença.
Estudos mostram que uma dieta rica em alimentos naturais e variados — especialmente vegetais, frutas, grãos integrais, leguminosas e oleaginosas — fornece compostos bioativos com ação antioxidante, anti-inflamatória e protetora contra alterações celulares.
Por outro lado, o consumo frequente de carnes processadas, excesso de carnes vermelhas, açúcar refinado, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados está associado ao aumento do risco de diversos tipos de câncer.
Além dos alimentos, o padrão alimentar como um todo faz diferença. A dieta do tipo mediterrânea, por exemplo, é uma das mais estudadas com efeitos protetores. Já a obesidade, o sedentarismo e o consumo excessivo de calorias favorecem processos inflamatórios que também elevam o risco.
Falar sobre nutrição e câncer é promover autonomia, responsabilidade e esperança. Porque sim: cada refeição é uma escolha que pode fazer diferença na nossa história.