Maio nos convidou a olhar para dentro. Discutimos como a comida pode ser mais do que nutrição: uma ponte entre corpo e mente. Falamos de triptofano, ômega-3, do papel da microbiota e da importância de comer com atenção. Mas agora, é hora de refletir: o que ficou para além das dicas?
Muitas vezes nos alimentamos no automático. E essa desconexão, ainda que sutil, pode afetar diretamente nosso equilíbrio emocional. Ao longo deste mês, percebemos que prestar atenção ao que comemos é também prestar atenção ao que sentimos.
Descobrimos que ansiedade, compulsão, baixa energia e irritabilidade nem sempre são falhas emocionais. Muitas vezes, são sinais de um cérebro malnutrido, de um intestino sobrecarregado ou de uma rotina sem pausas para o cuidado pessoal.
Mas, felizmente, vimos também que há como reverter isso. Que o autocuidado começa no prato, sim — mas se expande para escolhas diárias mais gentis, como dormir melhor, respirar fundo e escutar o corpo com mais presença.
Fechamos este mês com um convite: leve adiante o que te fez bem. Reflita sobre suas refeições, seus hábitos, seu humor. Nutrir a mente é um processo contínuo, e cada refeição pode ser uma nova oportunidade de reconexão.